Em contraposição à sugestão de Mário Salerno, de somar as abordagens da análise ergonômica do trabalho (AET) e do projeto organizacional, Francisco Lima apoia-se na tese de que estas disciplinas são concorrentes e disputam um mesmo campo da realidade: o da organização do trabalho como um todo. Segundo ele, a AET assume uma perspectiva própria no interior da produção (o ponto de vista da atividade – PVA), que consiste em “priorizar a interatividade dos trabalhadores, situados em qualquer posição da estrutura organizacional, na realização cotidiana de suas tarefas e funções”, possibilitando o desenvolvimento de uma organização real mais adequada às necessidades da produção. Portanto, não faz sentido pensar numa ação ergonômica que não contemple a organização do trabalho!
Confira a réplica completa de Francisco Lima em: http://www.scielo.br/pdf/prod/v9nspe/v9nspea05.pdf
E, no próximo post, veja a tréplica de Mário Salerno!